Apenas 41% dos profissionais de Tecnologia da Informação acreditam que os departamentos onde atuam estão prontos para os negócios digitais nos próximos dois anos. O resultado estampa uma pesquisa do Gartner, que consultou 948 pessoas, em 30 países, no primeiro trimestre de 2016.

O levantamento indica que prioridades de investimento, alterações de infraestrutura, habilidades de desenvolvimento e interações de negócios com TI estão em fluxo e que os trabalhadores responsáveisl pela informática não têm certeza sobre como seus departamentos passarão pela transformação digital.

Para alguns entrevistados, as mudanças estão chegando muito rápido, enquanto que para outros, isso não está acontecendo. “Os profissionais sabem que é preciso mudar, pensar e agir de forma diferente, mas têm dificuldade em se adaptarem ao novo cenário”, observa a consultoria.

De acordo com o Gartner, a maioria dos setores de tecnologia está despreparada para as mudanças dos novos negócios digitais: 91% dos profissionais de TI entrevistados estão certos de que eles têm uma função a desempenhar na transformação digital de suas empresas.

Entretanto, 59% reconhecem que seus departamentos estão despreparados para os negócios digitais previstos para os próximos dois anos.

Conclusões mais recentes destacam uma preocupação real: o desconforto sobre o quão bem os setores de TI estão preparados refletem déficits de habilidade em áreas tecnológicas e não tecnológicas.

O peso da nuvem

O Gartner indica que as áreas de tecnologia consideradas mais influentes nas atividades e carreiras dos profissionais de TI nos próximos 18 meses são computação em nuvem, analytics, mobilidade e segurança.

Dos entrevistados, 22% identificaram cloud como a tecnologia que terá o maior impacto em suas carreiras ao longo deste ano. Dados/Analytics foi considerado o segundo item mais popular, com 11% das escolhas.

O estudo pediu aos profissionais que identificassem até três lacunas nas habilidades que suas organizações estavam tentando preencher com relação aos negócios digitais, de informática ou tecnologia. Cloud e analytics encabeçam a lista.

Além disso, os participantes também apontaram lacunas em habilidades técnicas gerais (indicando falta de conhecimento tecnológico abrangente), bem como nos campos de segurança, modernização de legado, mobilidade e Internet das Coisas.

Fonte: Computer World