A Samsung desmentiu, ao menos parcialmente, o rumor de que pretende vender unidades recicladas do Galaxy Note 7, que foi tirado do mercado por conter uma bateria defeituosa.

Em nota distribuída à imprensa internacional, a divisão indiana da companhia disse que a história, veiculada pelo site coreano Hankyung, não procede. Mas há um porém. No curtíssimo comunicado, a Samsung diz o seguinte: “A reportagem sobre a Samsung estar planejando vender [unidades] recicladas do smartphone Galaxy Note 7 na Índia está incorreta.”

A questão é que a tal reportagem não tratava exclusivamente da Índia. O Hankyung citou também o Vietnã, a própria Coreia do Sul e ainda afirmou que a companhia pretende replicar a estratégia em outros países emergentes — o que significa que até o Brasil poderia entrar no esquema. O site coreano dizia que os aparelhos receberão novas baterias e um acabamento diferenciado.

Por ora, a Samsung refutou apenas a possibilidade de revenda na Índia, então segue a dúvida sobre a veracidade total da notícia.

A Samsung conseguiu recuperar 98% dos 3,06 milhões de smartphones vendidos. Desses, 200 mil foram usados em testes para se descobrir o que fazia o Galaxy Note 7 explodir, então sobrou um estoque com cerca de 2,5 milhões de unidades. Revender esses aparelhos mitigaria os danos financeiros causados pelo problema e ainda evitaria problemas ambientais.

Fonte: Olhar digital