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O crescimento de número de vagas no setor de TI está se tornando entusiasmante para os profissionais dessa área e em 2012 não será diferente. Segundo estudo realizado pela FGV, o crescimento é de cerca de 10% ao ano e a previsão é que se chegue a 12% em 2015.

Segundo uma pesquisa realizada pela MBI, 44,6% dos profissionais creem que terão ascensão profissional ao longo deste ano e 33,7% acreditam que terão uma promoção nos próximos 3 anos.

 

 

Em relação a remuneração, somente 18% não tem expectativa de ganharem um aumento. Do restante, cerca de 50% acredita que receberão um aumento um pouco maior que a inflação e destes somente 35% esperam que estes aumentos sejam maiores que 15% da remuneração atual.

Quando levantada a hipótese de trocarem de emprego, cerca de 25% disseram que só mudariam de emprego se lhes fosse permitido aprender e lidar com novas tecnologias, 24% disseram que sairiam se a remuneração fosse maior e cerca de 21% disseram que sairiam por um ambiente melhor. Se somados os percentuais anteriores, temos cerca de 70% dos profissionais dispostos a mudar de emprego, um índice muito alto, uma vez que só no ano de 2010 existiam 70 mil vagas abertas e a expectativa para 2020 é de 750 mil, segundo Gerson Schimitt (Presidente da Abes).

No final, uma média de 25% demonstra estarem muito satisfeitos com o local que trabalham e não procurariam outras oportunidades.

Segundo este mesmo estudo, 45% dos entrevistados disseram que têm o objetivo de se aperfeiçoar em plataformas móveis (celulares, tablets e outros), seguidos de 41% para ambientes Linux e cerca de 40% para Microsoft. Já para tecnologias específicas, 64,5% responderam que se focariam à cloud computing, outros 47,5% a plataformas móveis e somente 38% à virtualização.

Apesar de toda essa euforia mercadológica, há fatores que intensificam a rotatividade ou demissão dos profissionais da área de TI, e um dos mais importantes refere-se ao respeito à segurança da empresa. O grande foco desse desrespeito é trazido pela chamada Geração Y (jovens entre 18 e 24 anos), problema esse reconhecido como comportamental.

No último relatório de 2011 apontado pela Cisco (Connected World Technology Report), a cada cinco profissionais do setor, quatro criticam as políticas de segurança da empresa em relação à utilização das mídias sociais e dos meios de comunicação. Das 1.400 pessoas entrevistadas, a cada dez profissionais, sete admitem quebrar as regras.

Esta mesma pesquisa revela que os profissionais que se enquadram na Geração Y demonstram muito menos consciência com a segurança da empresa em que trabalham. Eles sentem necessidade de acesso à Internet independentemente de estar dentro do escopo do trabalho que realizam ou não.

Com isso, conclui-se que não é apenas o conhecimento que garantirá o emprego, a carreira ou uma remuneração alta. É preciso ter respeito, seguir normas e ter um comportamento adequado dentro das corporações.