O universo dos centros de dados é muito mais incrível do que você imagina. Ele vai muito além de um monte de cabos e luzinhas piscando.

Não à toa, em vários países, grandes empresas de tecnologia, como Google e Facebook, empregam os melhores engenheiros e soluções criativas para tornar esses equipamentos mais eficientes e seguros – tudo para que fotos, e-mails e mensagens de pessoas do mundo inteiro circulem sem problemas.

No episódio “Hackers”, da série Renografias da Renault, é possível ter ideia da dimensão desse universo e do tamanho da responsabilidade que envolve o trabalho em um grande centro de dados. O vídeo relata um dia de um desses profissionais, que são os “guardiões das informações” – desde dados bancários, passando pela última foto que você postou no Instagram, até o próprio vídeo da série, hospedado em um servidor do YouTube.

A seguir, listamos 5 impressionantes data centers do mundo real:

Centro de dados subterrâneo da Iron Mountain

Iron Mountain Data Center
Iron Mountain Data Center localizado nos Estados Unidos (Iron Mountain/Divulgação)

Este centro de dados parece saído de um filme de espionagem. Localizado no estado da Pensilvânia, Estados Unidos, foi construído a 67 metros de profundidade, em uma antiga mina de calcário. Guardado por um portão de aço de 3 toneladas, agentes armados, detectores de metal, armadilhas, acesso por controle biométrico e câmeras, o centro subterrâneo da Iron Mountain é ideal para empresas que desejam guardar dados sensíveis, além de se proteger de desastres naturais. Para ajudar no resfriamento das máquinas, o centro de dados se aproveita do ar naturalmente mais frio da caverna e da água de um lago subterrâneo. 

Centro de Supercomputação de Barcelona, Espanha

Espanha
MareNostrum foi construído dentro de uma antiga igreja na Espanha (BSC-CNS/Divulgação)

Este é um dos centros de dados mais bonitos do mundo, e não são apenas os hackers que vão admirar a sua arquitetura. Isso porque ele foi construído dentro da Torre Girona, uma antiga igreja de Barcelona, que teve sua arquitetura preservada e hoje abriga esse supercomputador. A máquina, chamada MareNostrum, é a mais poderosa da Espanha, e ajuda em cálculos muito complexos, como de mapeamento genômico e previsão do tempo. Ela foi toda cercada por vidro e o contraste entre suas luzes de LED e os arcos de pedra da antiga igreja é de fazer o queixo cair!

Centro de dados do Facebook em Luleå, Suécia

Data center Lulea na Suécia
Data center Lulea na Suécia próximo ao Círculo Polar Ártico (Facebook/Divulgação)

Um computador normal precisa ser refrigerado, e o mesmo vale para as máquinas enormes que operam um centro de dados – mas numa escala muito maior! E para resfriá-las, vale todo tipo de solução criativa. O Facebook, por exemplo, se aproveita do ar gelado da região próxima ao Círculo Polar Ártico para controlar o aquecimento de seus computadores no centro de dados de Luleå, na Suécia. O calor excedente ainda é aproveitado para manter o escritório em uma temperatura agradável para seus funcionários. A região em que os servidores estão instalados é conhecida como Node Pole, e por conta de uma série de fatores, como abundância de energia hidroelétrica, é a preferida de muitas empresas para esse tipo de instalação.

Centro de dados do Google em Hamina, Finlândia

Data center do Google em Hamina, Finlândia, construído em uma antiga fábrica de papel
Data center do Google em Hamina, Finlândia, construído em uma antiga fábrica de papel (Google/Divulgação)

Não é apenas o Facebook que se aproveita de regiões geladas para resfriar seus computadores. Em 2009, o Google comprou uma fábrica de papel de 60 anos na Finlândia e a converteu em um moderno centro de dados. A empresa gastou 350 milhões de euros, e empregou mais de 2 mil funcionários de 50 companhias diferentes para concluir o projeto. O sistema de resfriamento é um dos mais modernos, e aproveita a água congelante da Baía da Finlândia para conter o aquecimento das máquinas.

Centro de dados modular inflável da Bahnhof, na Suécia

Bahnhof na Suécia
Centro de dados modular inflável na Suécia (Facebook/Bahnhof/Divulgação)

Este centro de dados localizado na Suécia pode parecer um brinquedo de parque infantil ou uma instalação artística à primeira vista, mas suas paredes infláveis viabilizam um design modular que permite sua ampliação com o tempo. O “esqueleto” inflável, que inclui um miolo central para despacho de equipamento e circulação de equipe, se comunica com as salas que guardam os computadores – protegidos por metal de nível militar, câmeras de vigilância, alarme, detectores de metal, entre outros sistemas de proteção.

A série Renografias, da Renault, aborda a relação do carro com as pessoas. A marca acredita que, assim como a sua vida, o seu carro também precisa ter espaço para aventuras. Assista às outras histórias no site.

Fonte: Veja.com