A 3GPP vai acelerar a definição do padrão para estações radiobase 5G NR (Novo Rádio). O novo cronograma da entidade responsável pela padronização mundial de tecnologias de redes móveis prevê que a primeira fase da opção não autônoma da 5G NR para banda larga móvel avançada estará concluída até março de 2018.

A 3GPP já havia implementado o processo de padronização da 5G com o Release 14, que incluiu um estudo da tecnologia Novo Rádio, e depots divulgou a primeira fase de especificações no Release 15, que incubi as opcodes autonomies e naos autonomies. Em seguida, passou para a segunda fase de especificações completas no Release 16. O processo de padronização da 5G deve continuar até 2020, mantendo o desenvolvimento de novos recursos até o fim da próxima década.

“O futuro da banda larga móvel, que inclui a LTE-Advanced e a 5G, é muito promissor, e suas capacidades não param de crescer”, disse Chris Pearson, presidente da associação setorial 5G Americas, por ocasião da publicação do relatório “LTE para 5G: A inovação em tecnologias celulares e de banda larga”, elaborado pela Rysavy Research. O documento destaca os avanços do setor em relação às tecnologias LTE e 5G, e inclui uma descrição e análise detalhada das transformações que serão desencadeadas pelas novas redes.

Segundo Pearson, embora ainda estejamos na fase inicial do desenvolvimento dos padrões 5G, é possível que uma versão “não autônoma” seja implementada até 2019. “Os padrões e os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento focados na tecnologia 5G estão adiantados e pode ser possível implementar a tecnologia em ambientes comerciais antes do previsto. Em 2021, a LTE deve representar 4,7 bilhões de conexões, e LTE e a 5G devem ser amplamente interdependentes até o final da década de 2020.”

O relatório afirma que as operadoras terão muitas oportunidades de investir em inovações para suas 530 redes comerciais LTE, entre as quais voz sobre LTE, tecnologia sem fio Multiple Input Multiple Output (MIMO), acesso assistido licenciado (LAA), agregação de LTE e Wi-Fi, conhecida pelas siglas em inglês LWA e LWIP, capacidades de Internet das Coisas (IoT), IoT de banda estreita (Narrowband-IoT), além do sistema V2X de comunicação entre carros e tudo que está a sua volta, entre outras. Isso tudo são opções que as operadoras terão para melhorar o desempenho, eficiência e a capacidade de suas redes e viabilizar novos serviços, enfatiza o relatório.

 Fonte: ComputerWorld