A balança começa a pender para o lado da cloud computing. Pat Gelsinger, CEO da VMware, projeta que computação em nuvem deve superar os ambientes tradicionais de TI a partir de 2021. O executivo faz a afirmação com base em dados de consultorias de mercado.

É inegável que software, infraestrutura e plataformas como serviço ganha cada vez mais espaço e passa a ser uma alternativa cada vez mais atraente na hora das empresas atualizarem seu parque tecnológico.

Segundo o executivo, atualmente, os ambientes de TI são compostos por 75% em um modelo tradicional e 25% em nuvem. Essa diferença vem caindo drasticamente ao longo dos últimos dez anos.

Dentro de cinco anos, os fluxos de trabalho em cloud representarão 50% do total, com estruturas públicas representando um percentual total 30% e os 20% restantes rodando em ambientes privados.

É aí que o modelo ganha tração e a migração para SaaS, IaaS e PaaS passa a ser mais acentuada. “Cloud será a força que fará expandir os investimentos em TI”, projeta Gelsinger, projetando que isso se dará em grande parte pelo fortalecimento da oferta por provedores de serviços.

A ideia é que, até 2030, somente a nuvem pública abrigue nada menos que 52% das cargas totais de tecnologia da informação; cloud privada respondendo por 29% e apenas 19% se mantenha dentro do conceito como é visto hoje.

“Trata-se de uma mudança que leva tempo para se concretizar”, observa o CEO, sinalizando que, nessa transição, parte do trabalho de empresas como a VMware é manter-se relevante para os CIOs e parte é ajudar o ecossistema de provedores de serviços de TI a se desenvolver.

Fonte: ComputerWorld