Como parte de sua estratégia de diversificação da atuação, além de mera fornecedora de equipamentos para telecomunicações, a Nokia acaba de anunciar a criação da Wing (Worldwide IoT Network Grid), uma rede global de IoT que deve funcionar como uma “one-stop shop”, ponto único de contato para empresas que necessitam de serviços de conectividade.

A Nokia está fazendo incursões junto a grandes operadoras do mundo todo para estabelecer parcerias, sob o argumento de que os prestadores de serviços de comunicações podem aproveitar novas oportunidades de negócios que serão disponibilizados ao aderir à federação global de serviços de conectividade do IoT.  A ideia é aproveitar a capacidade excedente das redes fixas e móveis para atender empresas que necessitam de conectividade global para IoT.

A Nokia vai oferecer um leque completo de serviços, incluindo provisionamento, operações, segurança, faturamento, voltado ao mercado corporativo. A empresa usará sua própria plataforma para gerenciamento de dispositivos, gerenciamento de assinaturas e análises. O portfólio de serviços inclui um centro de comando global de serviços, que usa a plataforma do IoT Nokia para implantar dispositivos e sensores eSIM e comunicação M2M (máquina a máquina. Ela permite a oferta de serviços globalmente com uma visão unificada de muitos dispositivos, assinaturas, faturamento e atendimento ao cliente.

Provedores de serviços que planejam lançar um novo negócio de IoT, por exemplo, a Nokia diz que a rede Wing permitirá que isso seja feito de forma rápida, além de dispor de um modelo de serviços gerenciados. As operadoras poderão oferecer esse serviço aos seus clientes com sua própria marca.

“A nova oferta aproveita o amplo portfólio de tecnologias e a forte experiência em projeto e gerenciamento de rede da Nokia para abrir novas oportunidades de negócios para os clientes de operadoras e grandes empresas. Ou seja, oferece uma nova abordagem para ajudar os prestadores de serviços estender sua rede existente e os acordos de parceria e rapidamente abordar novos mercados”, ressalta Alexandra Rehak, chefe da prática de IoT da consultoria Ovum.

Fonte: ComputerWorld